domingo, 5 de outubro de 2008

Noites prateadas

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Para Iago


Riso iluminado
Pele trigueira
Olhos de jabuticaba
Alma aventureira

Metamorfose em andamento
Longe já estão os cueiros
Aos tropeços caminha
Trilhando seus canteiros

Não tenho a solução
Para todo mal que o assola
Cuido da fundação
A vida será sua escola

Nas noites enluaradas
Interrogações a bailar
Cumplicidade, brincadeiras
Até a fadiga chegar

Aninha-se no travesseiro
Cerra os olhos cansados
Relaxa o corpo, aquieta-se
Boa noite, filho amado!

Quando um dia eu estiver ausente
Sinta o coração acarinhado
Lembre das noites prateadas
E do amor compartilhado

Lou Vilela
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