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Quem sou?
(Lou Vilela)
Às vezes loucura, em outras razão...
Sonho e pesadelo velados.
Visto-me de ilusão e realidade,
ando pelas sarjetas da sociedade
- daquela em que ébria, tombo pelas calçadas
e da outra em que me sirvo com talheres de prata.
Vou do céu ao inferno em frações de segundos.
Sou luz e escuridão.
Fragmentos de vida.
Porção que cura e que mata.
Segredo exposto.
O prazer do orgasmo!
Vivo no meio de putas e donzelas.
Deito-me com qualquer um
que me faça doce ou amarga.
Sou grito sem som, sou substancial.
Caminhos imbricados, pura magia...
Sou aquela a quem denominam simplesmente poesia!
* Texto republicado.
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8 comentários:
lembra o retrato da cecília meireles, lembra o traduzir-se de ferreira gullar, lembra ainda metade de osvaldo mntengero. com tanta coisa boa me bailando, só pode ser bom, né :)
beijo.
um espelho poético de primeira qualidade. beijo.
ela é toda.
capaz de conter em si
todos os paradoxos.
: deusa.
lindo, Lou.
Um bjo,
e paz.
E eu aqui boba de te bailar lembrando tanta gente boa, Nina. ;:
Cheiro
Dri Godoy,
Que bom que voltou! Estava com saudades...
Beijos
Bem observado, Talita!
Beijos
Sim,
sim & sim.
Lou,
Isto merece capa dura e letras em negrito!
Lindo!
Estou rendida, menina.
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