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Numa crisálida
Metamorfose
[em versos
Pupa em cores
Rompe o casulo
[íntimo reverso
Trêmulo segundo
Silêncio profundo
[explora uni_verso
Irrompe o mundo
Cata-vento
Inverso tempo
Pólen semeado
Amores roubados
Flores grávidas
Sem asas
Áridos dias
Sonhos-palavras
Úmidas agonias
Morte destinada
De doces alegorias
Descobre em seu vôo
As dores do mundo
A vil solidão
Efêmera, alada
Jaz concebendo
Sua doce ilusão
.................uma
....................d
...................o
....................c
.....................e
....................i
.....................l
.....................u
....................s
..................ã
..................o
Lou Vilela / Theresa Russo
30/10/08
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4 comentários:
e eu vivo assim de amores
de abstrações e de flores
num indelével poema...
que me pousa
borboletra!
Olá, Theresa e Lou.
Um bom trabalho a quatro mãos ( modo de dizer, porque cada qual escreve com uma só...) e duas cabeças...
Temos, aqui, uma voz subjacente/ "lateral" que contextualiza e ressignifica o desabrochar em meta-desabrochar. É a própria poesia que se "espreguiça" no espaço onde se aninha. Até dançar, ondulando,em frente aos nossos olhos...
Beijos às duas,
Marcelo.
Enquanto eu dormia
A chuva caía
Os barrancos despencavam
E as luzes dos morros indicavam
Que nessa estranha geografia
Dormir é morrer aos pouquinhos
Enquanto eu dormia
Um tempo arrevesado se extraiu
Do tempo de sono que perdi
E esse tempo inexato desbarrancava
Dentro do conceito de tempo que eu reinventava
Ricardo Soares
Pav, Marcelo e Ricardo,
E mais borboletras rompem o casulo e exibem suas belas asas. Abçs a todos!
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