nossa poesia inacabada
copula versos infindos
aqui acolá por entre gentes
gozando aos olhos alheios
num frenesi de dedos
copula versos infindos
aqui acolá por entre gentes
gozando aos olhos alheios
num frenesi de dedos
Lou Vilela
* Texto republicado.
.
9 comentários:
clap, clap, clap!
quero vc sempre assim, exibindo essa nudez poética!
beijos, lou!
Caminhos
Túneis insondáveis
tuas veias de barro e fogo.
Divergentes apocalipses
as ondas de teus carinhos.
Horizontes de teus olhos,
recônditos cruzeiros,
Túneis fagueiros
mais que belos – intrafegáveis.
Teu colo de alva lama
percorro errante...
Ah! o leito de teus túneis
flamejantes de trompas e vidas,
Meu único caminho!
oscar/1968
bela poeta, ótima poesia.
um abraço. grato pelo comentário
oscar
E viva aos orgasmos poéticos!
=)
Uma bela exibição!
Oi, Lou!
Passei a visitar tua poesia por ter o prazer de conhecer esse blog. É, muitas vezes, uma "poesia sinóptica", enfeixando sons e sentidos, sem ser ou pretender parecer hai kai. Mas vc assume outras dicções também... Eu as irei acompanhando...
Gostei muito!
Beijos,
Marcelo.
Esse é "sob medida" para meu blog mais excitante.."Palavras Nuas" rsrsr
Que beleza! ^^
Tudo descrito em tão poucas linhas, q beleza! rsrsrs
Parabéns Lou
*já estou me sentindo repetitivamente envergonhada* hahahaha
abraços querida, vc é mesmo iluminada! certamente!
espirais de um bolero raveliano, crescente, crescente... cheiro
acho extraordinária a forma como fazes cruzar sentidos de natureza tão diversa (emocional, físico, social e poético, só para citar alguns) num texto só. é o frenesi dos dedos, sem dúvida!
um beijinho, lou!
Poema de sutil fricção.
Tua poesia alvoroça sentidos na pura fruição da palavra.
é muito bom ler-te.
abraços de admiração.
Postar um comentário