A capa de verniz esconde o assombro:
silêncio! – diz a placa.
A lágrima que não verte sufoca,
o grito-mudo ecoa e a fortaleza implode.
O sorriso insosso tempera a carne em brasa.
Os outros são apenas os outros;
previsível!
Trinca o elo invisível.
O eu, em pé, treme.
E o tempo passa...
Lou Vilela
.
5 comentários:
este explode
significados!
Cada um arrematando os versos com o seu olhar! Gosto disso! :)
Lou,
Essa música em "stacatto" é que se destaca nessa implosão em dicção quase-sagrada. Em literatura, a música é soberana. Ouvi ventos badalando sinos, para além [ e dentro!] dos implodidos olhares humanos. Esse [poema] fez soar os sinos...
Beijos,
Marcelo.
fantástico Lou... gostei demais!
bjos
lindo menelna
você tá bem?
beijos
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