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Arte: Rafael Nobre
Sonhava-me liberdade,
necessária, controversa,
clara pele da noite.
Sonhava-me coragem,
camuflado medo,
na escuridão de um sim.
Sonhava-me puta
no calor, no afã
e santa ao comer a maçã.
Sonhava-me o direito
com ou sem sutiã
de rasgar rótulos.
Lou Vilela
20 comentários:
Muito bom, Lou.
Beijos
é isso aí, lou:
falem mal
falem bem
só não errem o nome.
a minha identidade.
beijo.
Beleza, Lou!
Parabéns!
Beijos
Mirse
Muito além, Lou. E nós sabemos disso. Gostei demais! Beijo.
Tua poesia é de aguda feminilidade, e gosto dessa forma de ser sem espartilho algum.
Beijos.
Katyuscia.
Nem me lembro do primeiro que desejei rasgar...
O legal do sonho é a liberdade...
Além do sutiã, existem duas montanhas (essa foi infame) eheheeh
;)
Oi Lou, facetas femininas aqui e no Maria Clara... Bj com carinho.
Excelente, Lou. Seu poema evidencia tão complexa a alma feminina. Vai muito além do sutiã...
Beijos :)
H.F.
E então, Iansã,
fizeste tudo isso
em vendaval?!
beijos,
Marcelo.
Obrigada, Fred!
Bjs saudosos
Pois é, Nina... rs
Bjs
Valeu, Mirse! ;)
Bjkas
Dri Godoy,
Muito além... ;)
Bjs
Katyuscia,
Algumas vestes não me cabem. ;)
Bjs
Nem eu, Henrique... ;)
Bjs
Tomaz,
Gostei da versão. rs
Bjs
Obrigada pelo carinho, Úrsula!
Abraços
Fico feliz que tenha gostado, Hercília!
Bjs
"Dançar ventos" exige uma habilidade por vezes custosa, Marcelo.
Bjs, meu caro!
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