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Ao mergulhar profundidade oceano
O corpo atordoa.
[Minha terra tem coqueiros
E aves de ruma;
Farinha, cuscuz, munguzá;
Folclore, credos, patuás.]
Quando necessário implodo, recomeço.
Visto incansavelmente as peles que me tocam:
Sou uno, sou todos, zé-ninguém
- Sou Poeta!
Ademais, afino-me pelo diapasão dos pássaros.
[Não permita Deus que eu morra,
Sem gorjear.]
Lou Vilela
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13 comentários:
Você já jorjea Lou, com as cordas vocais da poesia... lindo poema ! Bj.
desculpe o erro de digitação; escrevi jorgea em vez de gorjea... Bj.
As aves que aqui gorjeiam, Lou, são as mesmas que emprestam plumagens para os cocás cheios de imagens da cultura que retiras das letras, e penas para declamares poesia assim.
Bravíssimo.
Beijos.
Katyuscia.
não permita deus que eu morra sem aí poder voltar.
muito bom, lou.
beijo :)
Lindíssimo poema!!
O poema também
atordoa.
Por que não?
Um abraço;
Fabuloso! Bj.
Lindo, Lou!
"Sou poeta...afino-me pelo diapasão dos pássaros"..
Beijos.
Seus gorjeios são brasileiríssimos!
Gostei!
Beijo!
Nós e estes pássaros enlouquecidos que nos habitam... Acho que são eles que nos sopram os versos...
beijos, lou!
Lou, delicioso esse diálogo. Bom mesmo. Beijo.
Olá... Suas palavras são ricas em simbologia... Gostei muito em ter passado por aqui...
Beijo
Lou,
Zé-Ninguém. E Zé Ramalho.
Beijos,
Marcelo.
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