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consome estações
primaveras de cruzar caminhos
verões de calores desnudados
outonos despetalados
invernos a só(i)s congelados
nada mais nada menos
quer portas abertas
de invadir frias pernas
aquecê-las para saltos abissais
a poesia em dó
tem feito estragos
estômago às avessas
após náusea
pedaços pelo caminho
restos de comida indigesta
Lou Vilela
* Caí no Balaio Porreta de hoje, 22/02/10. Quem ainda não conhece o espaço do mestre Moacy, é só clicar aqui.
** Texto republicado.
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5 comentários:
de invadir frias pernas
aquecê-las para saltos abissais
e prenhez de falo emocional...
Figuras bem pouco convencionais, fortes e usadas em precisa medida, escala[da] poética invulgar...
Espiando cá... Bjaum, Lu!
nada mais nada menos
poesia, simplesmente
/ abraços /
Bela poesia novamente Lou, estou me tornando fã.
Grande abraço e sucesso!
Concordo com o mestre Moacy. Abraço.
continuo concordando, cheiro
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