de (en)costas nuas.
Quiçá, pontos de interrogação -
clarividência escassa frente à multidão
(de sentidos).
Trago, ainda, uma mala:
cheiros, sabores, solas gastas;
algumas ilusões fanadas,
lentes de madrigais.
Deixo lençóis de cambraia rendada,
as certezas todas amassadas,
bilhete em letras garrafais:
Seguirei os ponteiros da aurora -
vou a favor do vento, no tempo
de irrigar ser.tão.
Lou Vilela
.
11 comentários:
Ser.tão irrigado possa vir-a-ser... ser-mais [não ser-mões] :)
Lindo amiga viajei nas palavras sem rumo e sem vontade de voltar.
Beijos e um lindo fim de semana
Vou seguir o bilhete, os ponteiros da aurora e tudo o que ordena a tua poesia. abraço encantado
Delicada(o) - forte, porém...
repleto de sentidos (multidão)
: sensuais!
gostei muito, Lou.
Um bjo.
Talita
História da...
Quando eu tiver um por cento dessa sua profundidade poética, to feliz =).
Lindo demais, Lou!
Beijos!
A favor da poesia.
A favor da palavra.
Yn beijo.
Lindo, intenso, mágico. Bj
Por aqui tudo segue tão perfeito!
Os seus poemas fortes afiam-me sentidos e arromba a minha mente! Mesmo antes de sair da sua Nudez Poética já sentimos a vontade de voltar!
Meus caros, não tenho conseguido responder a todos, mas é sempre um prazer ler as diversas considerações aqui deixadas.
Um grande abraço!
irrigar o verso, o broto que sai da semente da palavra.
lindo demais!
beijos!
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