terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Galope de aninhar

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esse transbordamento
de entrelinhas faz crer:
ficções mal digeridas
abrem fissuras, feridas.

emito sons galopantes
de encurtar distâncias:
é tempo de regurgitar
e alimentar passarinho.

Lou Vilela

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11 comentários:

Anônimo disse...

com esse alimento, acho que ele vai voar longe...
Um abraço!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Pure feeling... ;)

Unknown disse...

Alimentar passarinhos e se libertar. Abraço.

Breve Leonardo disse...

[todo o espaço, mesmo a entrelinha da vida, pode tomar do vento a sua força... por dentro, apesar de tudo, ou nada, somos presença, tempo e espaço, de entrelinha]

um dez cem meus abraços, Lou

Leonardo B.

Poétesse disse...

Sinto uma explosão de admiração a cada palavra sua que percorro. Curvo-me diante de tão bela poetisa!

Moisés de Carvalho disse...

sempre com a mesma sutileza que lhe é peculiar... !
adorei !
grande beijo pra voce!

Adriana Godoy disse...

Apalusos! beijo

Adriana Riess Karnal disse...

Adorei essa metáfora de alimentar passarinhs como cura das feridas...que delicado, amiga!

Unknown disse...

Sutil e belo!

Parabéns grande Lou!

Beijos

Mirse

Janaina Amado disse...

Muito lindo este poema. Estou lendo seus aos poucos - sorvendo. Parabéns pelo blog.

Lou Vilela disse...

Agradeço a todos pelo carinho e pela presença.

Beijos