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O prato negado aumentou sua fome
: do lixo, fez-se o homem.
Negro, pobre, determinado
driblou por instantes
destino fadado.
Breve filme!
Na morte do Imperador
mãe veste branco jaleco
- jaz o filho "doutor".
Lou Vilela
* Alcides do Nascimento Lins (codinome Imperador), de 22 anos, ganhou a mídia nacional. O estudante nasceu em uma comunidade pobre e fazia o curso de biomedicina da UFPE. Filho de uma catadora de lixo, ficou famoso ao tirar o primeiro lugar entre os alunos da rede pública no vestibular 2007 da UFPE. O jovem foi baleado na cabeça em frente a casa onde morava e não resistiu aos ferimentos. Para assistir a reportagem, clique aqui.
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8 comentários:
Essa história é muito cruel. Uma estrela que deixou de brilhar. Abraço.
E a vida que saiu do lixo é novamente transformada em condição de lixo por nós.
Vidas descartáveis...
Uma indignação.
Gosto muito da sua poesia curta, de palavras bem pesadas e concisas, é uma explosão potentíssima de sentimentos e sentidos no núcleo de cada poema!
Bravo!!
Cruel. Naquele dia eu questionei tudo e acho que em muitos, a dor imperou realmente. Parece que a barbarie nos assalta cada vez mais.
Abraços, querida.
Oi Lou,
bela homenagem ! Um abraço,
Úrsula
adorei a sutileza destas linhas ...!
um beijo imenso pra voce !
Bela homenagem, sensibilidade e consciência.
Grande abraço e sucesso!
terrible
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