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Salivares urgências
sucumbem à posse
ardilosa, lenta
- latifúndio.
)Entre lábios(
a ponta invertebrada
que explora, escraviza.
Lou Vilela
sucumbem à posse
ardilosa, lenta
- latifúndio.
)Entre lábios(
a ponta invertebrada
que explora, escraviza.
Lou Vilela
12 comentários:
É a língua Lou, e o veredicto é uma sentença absolutória aos poetas. Você parece que não para de pensar, parece um dínamo poético.
bjos
Mai,
Seu comentário renderia uma longa e boa prosa. Pegando um atalho: a descoberta atrai mentes inquietas, né?
Beijos e bom fim de semana procê!
Confissões do Latifúndio
"Por onde passei,
plantei
a cerca farpada,
plantei a queimada.
Por onde passei,
plantei
a morte matada.
Por onde passei,
matei
a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada...
Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada."
Pedro Casaldáliga
Bjo Lou.
É sim mentes irrequietas, mãos buliçosas, nudez de palavra e poesia. Beijos, querida.
Bom final de semana tb.
poema de grande riqueza e beleza poética Lou. Bj,
Úrsula
Assentimento. Dá para fazer assentamento, plantar, carpir, coser essa palavra. Vou soletrar o sentido das salivas nos ares. Beijo.
'Bem' gostoso!
Nossa...
Muito bom!
Bj.
belo poema, lou...
o sucumbir à posse, esta estrada de dois sentidos...
Que coisa!: as imagens usadas!:
'Salivares urgências'
'posse ardilosa'
'A ponta (......), escraviza."
Entre outras verdades ditas belamente por você, existe outra (dita por mim):
também somos escravizados...
Abrçs.
Beleza poética nas urgências...
Só poderia ser sua. Aonde eu visse, assinaria embaixo: Lou Vilela!
Belíssimo!
Beijos
Mirse
Escraviza o corpo inteiro - e os sonhos.
Sensualíssimo, Lou!
Beijomeupravocê
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