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Muitos me devotam fidelidade
ignoram a realidade
apagam os rastros (ex passos)
afugentam-se em meus braços.
Sou aquela linda donzela
incompreendida, bela
que eclode em desejos inconfessos
que vive em risos manifestos.
Não queiram a mim, controlar
dispo-me em qualquer lugar
sou arredia
não respeito hora, dia.
Meus amantes, com um brilho no olhar
penetram-me as entranhas a delirar
gozam com o falo na clausura
gemendo: - te amo, loucura!
Lou Vilela
ignoram a realidade
apagam os rastros (ex passos)
afugentam-se em meus braços.
Sou aquela linda donzela
incompreendida, bela
que eclode em desejos inconfessos
que vive em risos manifestos.
Não queiram a mim, controlar
dispo-me em qualquer lugar
sou arredia
não respeito hora, dia.
Meus amantes, com um brilho no olhar
penetram-me as entranhas a delirar
gozam com o falo na clausura
gemendo: - te amo, loucura!
Lou Vilela
* Publicado originalmente em dez/08. Na época estava lendo "Elogio da Loucura", de Erasmo de Rotterdam.
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5 comentários:
Nem sei se quero ter razão, mas obstinada e loucamente - amar.
Esse poema inspira laudas.
bjos e bom final de semana.
[dia completo tem mais espelhos que o próprio jogo na casa de brinquedo]
um imenso abraço, Lou
Leonardo B.
é isso aí, lou, uma ode ao corpo que é meu e dele gasto o que quiser.
beijos.
Uau!
Adorei.
Realmente muito bom...
abraço
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