sábado, 22 de maio de 2010

Grito

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Em minha impotência
verto-me risco
traçado à margem
da tolerância
com as bocas vazias.
 

De um poço sem fundo grito,
mu(n)do de fome!

Lou Vilela


* Texto republicado. Abaixo, mais dois poemas que versam sobre temática social.
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10 comentários:

Hercília Fernandes disse...

Sim, Lou, há mu(n)dos de fome, de todas as ordens...

Belo poema, minha caríssima.

Beijos,
H.F.

Casa disse...

Incansável de admirar tua nudez poética, uma nudez de "Exibicionista".

Beijos

Sueli Maia (Mai) disse...

A fome é um buraco no fundo do mundo.

A tua consciência social é de se admirar.
grande abraço

Unknown disse...

e padecemos sempre deste mal. cheiro

Úrsula Avner disse...

Bonito e reflexivo Lou ! Bj.

Jorge Pimenta disse...

e o filme corre sem parar aí... aqui... em qualquer lugar do globo onde o menino se tenha feito homem...
um beijinho, lou!

Ulisses Reis ® disse...

Fabuloso, encantador, beijos !!!

Juan Moravagine Carneiro disse...

Realmente um belo poema...aliás como sempre se tratando de você!

Agradecido pelas visitas ao Rembrandt

abraço

O Neto do Herculano disse...

Viver já é
um risco.

elzafraga disse...

Gostei do seu grito neste
mu(n)do de fome.
Você tem um algo a mais
que nos deixa com vontade de
que seu poema não acabasse é nunca!

Sucesso, paz e luz procê.