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Para André
Da abstração do desejo
brotou sua obra de arte
o côncavo e o convexo
em perfeito encaixe
No ápice da criação
a trama delineada
deu aos corpos colados
o movimento das ondas
Em seu delírio passional
levou ao gozo os amantes
imortalizados por suas mãos
numa escultura viva
Lou Vilela
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7 comentários:
talhaste as palavras para compor o cenário. cheiros
Mãos que esculpem as mais ardentes caricias...
Beijos, Lou!
AL
lindo poema, parabéns!
;)
beijo,
G.
Lou, fico aqui a admirar seu poema moldado.
Beijo, linda!
esculpindo versos e emoções no papel.
muito bom.
de repente, quase consigo perceber os movimentos luxuriantes dos caracteres sobre linhas ondulantes que aquecem a folha onde a tinta jorra em golfadas de prazer.
é o bailado das formas na escultura; é a magia das sensações na poesia!
um beijinho, lou!
BELOS VERSOS...
COMO PALAVRAS EM ARGILA!
ABRAÇO!
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