quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pulgas de concreto






Urbano 6, by Iara Abreu


Urinavam-se mutuamente para demarcar
território: eram cães que rosnavam no
asfalto farejando as próprias mortes.

Lou Vilela
in histórias (re)inventadas
.

12 comentários:

Breve Leonardo disse...

[... reinventa-se o mundo onde menos se espera; se assim não fosse, também não valeriam as penas dos defuntos!]

um imenso abraço, Lou

Leonardo B.

Adriana Godoy disse...

Nossa! Sensacional...demais. Beijo.

Graça Pires disse...

Naturalmente impressionante...
Um beijo.

Anônimo disse...

Lou, que poema lindo, gostei muito =)

Beijo
G

nydia bonetti disse...

A vida sabe ser dura. Sabem bem os cães da rua...
Nossa, me impressionou, Lou. beijo.

Unknown disse...

repito o que disse lá: fantástico.

cheiro

Marcantonio disse...

Antologizei em mim!!!

Abraço.

Juan Moravagine Carneiro disse...

Senti o odor da urina e o gosto ébrio da morte aqui...

Lindo

abraço

Unknown disse...

Belo, Lou!

Invejo esse "demaecar território"

Beijos

Mirze

Francys Oliva disse...

Sem palavras(rs), mas, nada como demarcar território.
bjs

Lou Vilela disse...

Meus caros,

É sempre um prazer enorme recebê-los!

Na medida do possível, tenho respondido alguns comentários por e-mail, mas, nem todos, optam por deixar o endereço eletrônico visível.

Agradeço o carinho aqui depositado através do olhar atento de cada um de vocês.

Beijos,
Lou

Jorge Pimenta disse...

violentamente belo! como aquela cidade que vomita o frémito em gargantas inundadas de sémen com que julgamos construir a humanidade...