quarta-feira, 28 de julho de 2010

À flor do fruto

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Macio o cheiro do fruto
que a mão concebe
poesia
[invasão e vício].

Fruto de textura eriçada
polpa carnuda
de lembrar
seios e ventre.

Fruto que se agita
renova sabores
semeia agonia.

Lou Vilela


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5 comentários:

Breve Leonardo disse...

[poema, semeia a primeira e a última impressão do dia; dentro, fica a semente de vida gravada]

um imenso abraço, Lou

Leonardo B.

Ribeiro Pedreira disse...

a poesia é fruto da flor que se expande em aromas de vício.

Anônimo disse...

De dar água na boca.

Beijos, linda.

Unknown disse...

fruto sempre tenro,


cheiro

Sueli Maia (Mai) disse...

Polpa de fruta, dulcíssimos os versos.


beijo