Metamorfose
Bruno Lopes - Libertação e ilusão, esferográfica sobre papel
A madrugada pariu bichos e uivos.
Pelas frestas, via-se a timidez da luz
contracenando com opulente sombra
: três metros de projeção e indecisão.
Salvava-lhe os olhos, verdes, a quase
perdida esperança de um corpo
alienígena em adaptação.
Lou Vilela
.
13 comentários:
os gemidos que rasgam a madrugada se escondem no amanhecer em forma de silêncio.
Bjs!
Bonito, Lou!
Uma metamorfose, às vezes é necessário!
Parabéns,
Beijos
Mirze
gosto do que nasce dess mistura de luz e sombras...
beijo
"A madrugada pariu bichos e uivos..."
Que verso intenso! Estou com ele ecoando em minha mente até agora.
Maravilhoso poema e o desenho também absolutamente instigante.
Parabéis por seus escritos! Belos escritos e sentimentos!
Beijos!
Ainda há a cor para tanta sombra.
Genial poema!
Beijos.
instigante essa profusão de-forma,
cheiro
Oi Lou,
lindas metáforas que transcrevem de forma poética as transformações humanas e a busca da perfeição... A imagem é bela e lembrou-me o estilo de pintura de Frida Khalo que tão bem representou nas telas suas dores, suas mutações físicas e psíquicas. Bj,
Úrsula
Por mais bichos que vejamos ou uivos que sintamos, é sempre reconfortante, mesmo que camuflada, vislumbrar a sensação única da esperança.
Bom domingo.
o corpo que deflagra os objetos postos em linha.
Costumo dizer que é na madrugada que a metamorfose sempre acontece ... no silêncio onde alguns dormem e muitos se transformam.
Beijitus
sabes que a metamorfose de kafka é dos livros que mais me marcaram... mais que a ideia da adaptação, choca-me a ideia da desvalorização das pessoas, quando deixam de ter préstimo, ao ponto de as deixar decair para níveis de desumanidade/"desanimalidade" que roçam o absurso. alegórico, no mínimo.
um beijinho, lou!
Kafka ao avesso.
adorei, Lou!
(como não poderia ser diferente...)
bjo, queridíssima!
ótima semana.
Talita.
Um poema de metáforas e sentidos poderosos, Lou.
Beijo beijo.
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