terça-feira, 31 de agosto de 2010

Comprando briga

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Não quero obrigação sentido for
Nem esparramar olhar profundo
Se um dia porventura me perder
De versos que intento, sitibundos.

Comprar briga a granel
Desmantelar os inimigos
Manipulando um broquel
Arrematado de ungidos.

Alardear algum valor
Arregaçado para briga
Fazer tempo vida em flor
Poetar todas as línguas.

Empunhar arma fina
Silenciar cada babel
Aprumar a pontaria
Disparadora de cordel.

Lou Vilela

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14 comentários:

Ira Buscacio disse...

Lou,

Poetar todas as línguas,
isso que é boa briga!


Lindo poema, Bjs

Breve Leonardo disse...

[trincheira de palavra é guerra de papel: tomara!]

um imenso abraço, Lou

Leonardo B.

Sueli Maia (Mai) disse...

Se o silêncio é um escudo, a palavra é proteção. Poetar em todas as línguas. Com este, eu digo o.brigada.

beijos, Lou.

Barbara C disse...

''Aprumar a pontaria''.
Disparadora de cordel.


é a briga é boa;



Bjs

dade amorim disse...

Boa de briga, poeta em todas as línguas, armada até as rimas.

Beijo!

Eder disse...

Que beleza, creuza... digo, Lou!
E que pontaria!

É um deleite te ler.

ósculos do passado!

Unknown disse...

peleja do sem fim, se toda briga fosse bela assim

cheiro

Úrsula Avner disse...

Oi Lou,

sabes poetar em todas as línguas... Lindo poema ! Bj.

Luiza Maciel Nogueira disse...

Cordel!!!!

adorei a pontaria para a poesia :)

beijos

Anônimo disse...

Não sei o que intentas, mas acertas, poetisa!

Beijos.

Graça Pires disse...

Comprar briga. Poetar todas as línguas. Achei o máximo.
Um beijo.

Unknown disse...

Silenciar cada babel
Assim seja!!!

Daniela Delias disse...

Poeta guerreira...armada com a delicadeza dos versos! Lindo! Bjos!

Fátima disse...

Menina...
Como você escreve bem!
Tem pontaria como ninguém.

Beijos
Com carinho
Fátima