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Não concebia aquela morte
morte desdenhosa;
morte sem perdão.
Entre o sonho e a realidade,
a urgência do saber.
E nem tudo se sabe.
E tudo o que se sabe é lado.
Lampejos de consciência apontavam:
o punhal que esfacela, seduz;
realça o brio da existência.
Viver atormenta e salva.
Não concebia aquela morte,
a da alma.
Lou Vilela
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12 comentários:
Deixar morrer a alma... às vezes, o desejo de paz nos atormenta a esse ponto.
Beijokas.
WAW! Remexeu tudo aqui dentro... Belíssimo, Lou!
...tudo o que se sabe é lado
Só respondemos por nós mesmos... perspectiva...
A alma não morreu, morreu nela o sem.ti... :D
Belos poemas, Lou. Goste muito do blog
E ao ocorrer
algo nos renasce
(intenso, inebriante,
em silêncio)
...
Carinhoso abraço.
Prezado amigo
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Lou!
Entre-mentes sinto que passou por momentos difíceis.
Embora sendo a unica certeza que temos, a morte nos arrebata a alma, para onde sequer sabemos.
VAI PASSAR!
Conte comigo!
Beijos
Mirze
morte sem retorno essa a d'alma, "viver atormenta e salva": diariamente
cheiros
Estado vegetativo.
Muito bom poema!
Beijo.
a alma, embora etérea, é como o fígado: refaz-se das bicadas com que as aves de rapina inóspitas a cortejam. creio que não sabe morrer...
um abraço, poeta-maior!
Tens o poder de estar prenha e as letras são faceis para a poeta que as faz cair sobejamente nesta queda livre.
Adorei seus poemas e lampejos de consciencia, e o poeta pode tudo até mesmo ser impossivel com o impossível.
Estou te seguindo!!!
Abraços
Olá, boa noite!
Nesta minha 1ª visita
achei o seu blog
variado e interessante.
Saudações poéticas.
Que não seja a alma do poeta.
rs
Beijo Lou
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