sábado, 2 de outubro de 2010

Entre.mentes

.


Não concebia aquela morte
morte desdenhosa;
morte sem perdão.

Entre o sonho e a realidade,
a urgência do saber.
E nem tudo se sabe.
E tudo o que se sabe é lado.

Lampejos de consciência apontavam:
o punhal que esfacela, seduz;
realça o brio da existência.
Viver atormenta e salva.

Não concebia aquela morte,
a da alma.


Lou Vilela

.

12 comentários:

Lua Nova disse...

Deixar morrer a alma... às vezes, o desejo de paz nos atormenta a esse ponto.
Beijokas.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

WAW! Remexeu tudo aqui dentro... Belíssimo, Lou!

...tudo o que se sabe é lado

Só respondemos por nós mesmos... perspectiva...

A alma não morreu, morreu nela o sem.ti... :D

Poesia Cibernetica (Berg) disse...

Belos poemas, Lou. Goste muito do blog

Domingos Barroso disse...

E ao ocorrer
algo nos renasce

(intenso, inebriante,
em silêncio)
...

Carinhoso abraço.

Adinalzir disse...

Prezado amigo

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Unknown disse...

Lou!

Entre-mentes sinto que passou por momentos difíceis.

Embora sendo a unica certeza que temos, a morte nos arrebata a alma, para onde sequer sabemos.

VAI PASSAR!

Conte comigo!

Beijos

Mirze

Unknown disse...

morte sem retorno essa a d'alma, "viver atormenta e salva": diariamente


cheiros

Anônimo disse...

Estado vegetativo.

Muito bom poema!

Beijo.

Jorge Pimenta disse...

a alma, embora etérea, é como o fígado: refaz-se das bicadas com que as aves de rapina inóspitas a cortejam. creio que não sabe morrer...
um abraço, poeta-maior!

JOCARLOSBARROSO disse...

Tens o poder de estar prenha e as letras são faceis para a poeta que as faz cair sobejamente nesta queda livre.
Adorei seus poemas e lampejos de consciencia, e o poeta pode tudo até mesmo ser impossivel com o impossível.
Estou te seguindo!!!
Abraços

vieira calado disse...

Olá, boa noite!

Nesta minha 1ª visita

achei o seu blog

variado e interessante.

Saudações poéticas.

Barbara C disse...

Que não seja a alma do poeta.


rs


Beijo Lou