sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando o tempo não era exatidão

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Hákarl (tubarão podre), iguaria tradicional da culinária da  Islândia. 
Fonte: Wikipédia.




Criou um mundo além de si
Mesmo, sob pedras
Viria a degustá-lo como prato
Exótico: envelhecido e podre.

Lou Vilela


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5 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Depois comer para recordar.
A fixação no passado é um prato indigesto e por vezes letal.
Lou, você tem um olhar incomum e um jeito peculiar de - poeticamente - livrar-se dos excessos e restos.

Forte mas necessário de se refletir.

beijos e bom final de semana

Francys Oliva disse...

É gosto não se comenta(rs) a gosto para tudo.
Bjs.

Unknown disse...

versos de cheiros fortes,


beijo

Úrsula Avner disse...

Oi Lou,

o poema é bonito , mas o prato exótico daquele país... Ai que horror! Acho que eu não conseguiria comer algo assim! Grata por sua torcida e comentário em relação ao evento do lançamento do nosso livro. Pensei em todas nós, desejando que um dia possamos nos encontrar... Seria maravilhoso hein ? Bj.

carmen silvia presotto disse...

Lou, reinventas Sísifo... este ultrapassa as pedras, mas aí encontra o mundo da sombras... e tudo isso somos nós, sujeitos andantes... e parabéns, em versos dizes muito, muito mesmo.

Um beijo e bom final de semana.