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Ah! Esse menino
Quem dera uma vida assim
Pura, deleite, quimera?
Eu beijava seus “olhins”
Fina ternur'ânsia
Uma discrepância entre troncos
Contorcidos, cupins
Ah! Esse menino...
Fosse o vento meu sussurro
Correria vasto mundo
Faria ponte os segundos
Pra naufragar de amor
Em seus lábios de gemente
Coragem de água’rdente
Curtida precisamente
No suor de meu calor
Fosse o rio meu transporte
Pedra, apoio, consorte
Cachoeira, salto, porte
Pro seu coração estopim
Rezaria o terço inteiro
Todos os dias até o janeiro
Carpido, derradeiro
Em terra de alfenim.
Lou Vilela
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8 comentários:
Lou, querida, que poema mais lindo! Adorei o ritmo, a cadência dos e a harmonia dos versos. Puro sentimento!
Beijos e parabéns! :)
terra de rastro doce,
cheiro
Um poema doce e bem cadenciado. Gostei, Lou! beijo
Concordo com a cadência de todos, este poema é quase canção, nos embriaga e a mim recorda Pessoa.
Um beijo Lou, sempre bom entrar aqui para te ler.
Carmen
Rimas cheias, explosivas, bonitas.
Tem chá verde com torta de limão e presente pra vc
Embrulhados com coração.
Bjinhos.
Uau.. adorei Lou...
Beijos
belo poema
linguagem limpa, precisa
cortes bem feitos
esteje convidada:
http://jaquemerestaumpardedentes.blogspot.com/
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