.
Amontoei palavras.
Passado o tempo, a(r)risco:
Subtraio sentimento
Imprimo pretenso olhar universal.
Enceno melodia, conceito
(des)Construo, dantesco
Um ou outro ritual.
Sou isto, aquilo
Filho de cada
Loucura, exílio;
Ponto, partida, porrada
Soma, resto
Bosta, quase nada:
Palavras
Amontoadas palavras
Nada a mais.
Não, não tenho a chave.
Lou Vilela
.
* Em intertextualidade ao poema “Procura da poesia”, de Carlos Drummond.
.
10 comentários:
Nossa Lou... Que lindo!
Bjs poéticos!
Lou, li os que não conhecia e esse(um show), parabéns por seu trabalho tão rico. Beijo
À procura de poesia? Poesia é isso que acabou de fazer. Um abraço.
Belo.
beijos
tô abestalhada... eu tenho a chave...
vc tá demais, xuxuuuu
eu tu e o druma é muito pra minha cabeça e eu que nada sei fazer, então...
bjs procê, amore
fá
Aí... como queria ter chaves!
rs
lindo!
Drummond provaria dessa salada verbal,
cheiro
tutorial de como fazer poesia, mesmo que achando não haver chave... (ainda assim, com a certeza de que existe fechadura).
um beijo!
Uma poética da polivalência. Buscar palavras e poesia: coisa misteriosa.
Beijo.
poema porrada! muito bom.
http://blogdapriscilalopes.blogspot.com/
Postar um comentário