Arte Ed Ribeiro
Acordei com o sal da palavra.
Logo hoje, dia de deslembrar,
Invade-me traçado
Um corpoema.
Um corpoema.
Acordei com o sal da palavra.
Toda a metáfora liquefeita
Entre os vãos
De minhas coxas,
De minhas coxas,
Vontade de escorrer
Sem margens.
Lou Vilela
.
13 comentários:
Nossa, Lu! Nossa Lu! Que coisa mais linda...bjos, desejo que esteja tudo bem contigo!
Dani, está tudo bem, obrigada! Caso esteja se referindo à cirurgia, ficou para o dia 15. Tive a grata satisfação de saber que, salvo algum contratempo, retornarei no mesmo dia para casa. ;)
Beijos
o sal é rei/no poema, a transceder a/mares
cheiro
"Acordei com o sal da palavra.
Logo hoje, dia de deslembrar,"
Vai me desculpar, mas isso é bonito demais. Iniciar assim um poema é como iniciar o dia.
Um abraço!
Belíssimo!
desacordei do salgado sonho
quando no leito do olhar
veio nascente de mar
temperando os sorriso de sal
secando os sonhos no varal
ao sol
ao sum
metamorfoseando
a cor de
acordes
e acordados
Abraços, flores e estrelas...
" o sal da palavra..." Pura poesia Lou ! Bj.
sal da palavra... sal para a vida
Palavras salgadas são um perigo para hiper.tensos! rs
Palavras salgadas são um perigo para hiper.tensos! rs
Lou
Há dias assim... de se liquefazer!
Bjs, amiga
Ei, Lou,
querida, venho para te desejar tudo de bom, que o dia hoje seja lindo e de muitas comemorações, escorrendo sem margens, demais essa sua fluidez, e a imagem perfeita.
Feliz aniversário
Parabéns
beijos abraços e muitas delícias
hoje e sempre
Simbiose perfeita entre a imagem e o jogo de palavras! Realmente, palavras sem sal existem mas nem sei para quê, o poema precisa sempre ser temperado! Um bjo
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