Para Leonardo Martins
Yves Tanguy, “Hands and Gloves”
Posso escrever(-me) naquelas paredes
Cada ranhura
Posso, inclusive, incorporar
O branco gelo das escolhas
Dedicá-lo aos mortos
Mas escorro - textura lisa
Aglutinada em rodapés
De tempo: telas surreais.
Lou Vilela
.
15 comentários:
A escrita é uma escolha surreal. Não hesite em escorrer...
Muito bom Lou!
Cada vez que passo aqui "escorro-me" de admiração...
Beijo!
Ainda que eu seja só palavra, falo, abano, liberto, escrevo em busca de de meu núcleo, fogo vivo, átomo poesia.
Beijos Lou, estar aqui é sempre muito bom.
Carmen.
apenas palavra é puro verbo,
cheiro
Cada poema teu é um presente para a alma...bjos!
escrever sobre as rasuras, lindo texto amiga, adorei!
beijinhos e um lindo final de semana
Que lindo .
Me ocorreu este:
Na parede descuidada
cheia de ranhuras do tempo
avança a unha-de-gato
pincelando de verde
bjs
Lou, tudo bem? Um beijo pelo dia do Amigo e carinho sempre.
Carmen.
Mito e memória: escrever para os mortos! Nossa meta irresistível!
Um efeito sinestésico, uma tela de palavras, Poeta.
Muito bonito.
Estás toda poesia.
Abraço fra/terno.
Belíssimo escrito!!!
Bjo!
Belíssimo escrito!!!
Bjo!
Adorei o seu poema, Lou. Muito bonito mesmo. Beijo!
Maravilhoso!! Beijos
Luciah
http://luciah-lopez.blogspot.com
adoro tuas criações, Lou ... parabéns! bjim ..
Postar um comentário