segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Poesia fractal

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Enredada

toda ‘fome’ é sacana
buraco no olho
teia de aranha.
 
Lou Vilela




 


João Cabral

Parte de ti me escapa
Outra parte me embucha.

Lou Vilela





 

Poema sem título III

Madura teu gosto de fruto
Em meus olhos sapotis.

Lou Vilela




  

Divisa

Era hora do rush
De sonho maduro
Raiz na parede

Lou Vilela


  


 

Divisa II

Era o prato, a brisa, a tez
E uma vida roubada.
 
Era o canto, a dança, a vez
E nenhuma culpa.

Lou Vilela



 * Imagens: Fátima Queiroz

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Aos passantes:

Espero que tenham tido um Natal feliz e iluminado! ;) 

Infelizmente, ainda não consigo responder a todos os comentários/e-mails, nem sequer retribuir as visitas, mas alegra-me cada qual em seu modo, inclusive, os de passos mansos e olhares silenciosos.

Um grande abraço para todos,
Lou


4 comentários:

Talita Prates disse...

Adorei a seleção, Lou.

Um beijo grande pra você, repleto de desejos de bem, paz, saúde.

(F)

Tatá.

Vais disse...

Ei, Lou,
belíssima inspiração de imagens e palavras - parabéns!
e tão ordenados imagens e versos
de boa que fico delirando e apreciando por demais
na segunda figura um tipo estilizado do que seria um et, reparo no centro da testa um conjunto de mandelbrot
êxtase nas Divisas

beijos e beijos, querida Lou e tudo de bom pra ti, moça arretada

Unknown disse...

certeiros e afiados os poemas fractal


cheiros, tudo de bom e muitas realizações

Cynthia Lopes disse...

arte
arteira
de ritmos
e cores
misturas
sabores
amei
teus fractais

bjs