Henri Matisse
Onde nos perdemos?
tantos galhos retorcidos
frutos verdes
folhas brancas em altar
Tantos credos
em latim – não sei bem
conduzindo-nos
coro de bocas ávidas
Onde nos perdemos?
apesar das orações
diverso versejar
Somamos passado
presentes
encruzilhadas
vasos, flores – cruas, nuas, orvalhadas
penumbras, rendas
o peso “sem perdão”
Mosaicos firmemente recordados
lugares sitiados
onde nos perdemos.
Lou Vilela
* poema revisado em 07/12/12.
5 comentários:
esse desencontro é chama que invoca,
cheiro
Quando te vejo chegar, quando pinta esse sinalzinho de fumaça com poema teu, venho correndo...tão bom aqui, Lou!
Bjo
[o corpo,
o coração por alma,
sempre reinventado...]
um imenso abraço, Lou
Leonardo B.
Acho que nos perdemos esperando a finitude de um tempo. Mais de dois mil anos.... acreditando.
Beleza de poema
Beijos, Lou
Murze
Onde nos perdemos? Creio que buscamos muito e nessa busca desenfreada acabamos nos perdendo de nós mesmos. Linda poesia.
Beijos doces.
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