tentava desvendar aquela imagem
olhos fundos, um riso quase alegre
navalha e carne entre as gentes.
gostava de acompanhar seus passos
nas manhãs de inverno
dividíamos a fome das esquinas
sem aquecedores,
chafurdávamos o limo
exorcismávamos o ranço
outorgávamos às horas
estranhos frascos e perfumes.
Lou Vilela
6 comentários:
Perfumar ideias, fabricar sonhos e ser poesia.
Lídia
em belos versos
o azedo ardido da vida
abs
esses versos finais são totais e tudo se fecha em flagrante e fragrâncias,
cheiro
A vida fere e é ferida aberta que teus versos perfumados revelam.
Beijo.
Sigo com vc.
Que poeta mais bonita é vc, Lou...
Bjo, bjo
Versejar agridoce. Parece que a beleza consiste na sensação de se ter companhia nessa visão.
Postar um comentário