domingo, 3 de março de 2013

Sob a última camada de silêncio

Serhiy Reznichenko


pode ser que um dia me encontres
sob a última camada de silêncio
legitimes nossas feras
gozos e signos, amor

persigo as luas
alguns versos
um copo cheio, refratário
sede, espanto

o que estranho por volátil
em meus dedos
maculada, transitória
liberdade

Lou Vilela

4 comentários:

António Eduardo Lico disse...

Bela poesia.

Unknown disse...

o título é um primor e o poema flutua em sóis e bemóis,



cheiro

Quintal de Om disse...

Venho deixar um abraço imenso e retribuir o carinho, seja por tantos anos, ou por alguns dias. Mas principalmente, pela troca e bonitezas que surgem e dos amigos que conquistamos e que no fundo, no fundo, não são tão virtuais assim...

Tem um presente pra você aqui: http://ancoradanoriso.blogspot.com.br/2013/03/vasto-coracao.html

Espero que se sinta num abraço e que goste.
Deixo o meu carinho.
Beijo na alma,
Sam.

Luizfst disse...

Parabéns pelo belo texto! Acompanhando o blog.