Louise Bourgeois
era quase hora
saberia do canto, da robustez do diafragma
do espaço ocupado por coisas inúteis
dos segredos de cofre
em dedos de ébano e marfim
era quase hora
a palidez tamanha
na possibilidade corpulenta de um sim
o relógio desgastaria a máscara
resistência
era quase hora
Lou Vilela
5 comentários:
Bela poesia.
quase e tudo é por um triz
cheiro
Se tem um sentimento que eu compreendo, é a expectativa.
a intensidade de tuas palavras me fazem sempre refletir e a imagem que colocaste me fizeram respirar, mais profundo.
beijos tenha um belo final de semana.
Maravilha Lou!
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