Arte de Fátima Queiroz
Pensava na opulência dos dias laranjas
Em meio aos cinzas
No ir e vir, na urgência
No desmantelo social
A cor em sobressalto
Alerta nada convencional
Pensava nos laranjas
No planalto endossado
Adoçado, lubrificado
Comendo a comoção nacional
E alguma gente que vai às ruas
Que vai às redes, mete a boca
Panfleta, esbraveja, mas não demove
(in)decisão, paletó, bicho-de-pé.
Lou Vilela
* Um dos poeminhas que sairá no Livro da Tribo, edição 2014/2015.
5 comentários:
Delícia de poema.
Um bj
Bela poesia.
Bom fim de semana.
dias de urgência
cheiro
Olá Lou Vilela,
Primeira vez no teu blog. O encantamento das tuas poesias é impressionante, tens um "Q"dos poetas imortais, hoje é muito raro esse tipo de poesia e isso me atraí muito, me deixa muito feliz. Parabéns por esse blog.
Um forte abraço.
Auxiliadora RS
LOU,
acho que a nudez , nem precisava ser poética, principalmente quando o corpo amado é ...por nós verdadeiramente, amado!
Mas já que você insiste, que seja!(rs)
Afinal, a vida é sábia.
Um abração carioca.
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