Temporais do absurdo
quem chorará meus mortos
[perquiriu o personagem de patins
sobre a via esburacada]
quando me couber sorrir?
quem chorará a relva
atrasada no caminho?
os apressados a pisoteiam
os aluados a referendam [mas não cuidam]:
uma relva estática na folha
simbolizará o mundo?
quem chorará meus mortos
temporais do absurdo?
Lou Vilela
2 comentários:
quem viver chorará
cheiro
O tempo. E a memória. A saudade da pele. E a lágrima disfarçada no sorriso. Ainda que triste.
Abraço.
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