sábado, 12 de julho de 2014

Germinar

rezava para espantar a ignorância
perguntava-se todo dia:  até onde?

costurava ficções
demarcava suas páginas
arrematava sins, senões
perguntava-se:  até quando?

bebia os mistérios

Lou Vilela

2 comentários:

Anônimo disse...

Confuso demais beber os mistérios dessa vida, não? Achei sublime sua poesia. Uma boa noite p ti.

Graça Pires disse...

Bebia os mistérios, misteriosamente...
Um beijo, amiga.