segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Numa noite sem mesuras

pousava diante do fogo, insistia 
buscava  aquela sensação
sentir na garganta o travo  ranhura
mais um gole-poema

tudo que é belo perpassa – infinito
viola a tez, o silêncio
jorra! entre a razão e o peito

Lou Vilela

2 comentários:

Paulo Francisco disse...

Pura emoção!

Graça Pires disse...

"Entre a razão e o peito" o poema com palavras e silêncios.
Beijo.