Para Graça Pires
amarela a cor que somei
desbota todos os dias
amarela a cor dos sonhos
dos dentes das farpas das fotografias
amarela o jornal quando exala o suor
das mesmas notícias
amarela o tempo, a têmpora muda
o carrasco que [a]trai e destrói
amarela o que não se aprende
o que não pulsa
o que aparentemente gira
Lou Vilela
5 comentários:
Desvanece
por não pulsar.
Abraço, poeta!
Amarela tudo quando não se tem uma amiga assim, que dedica um poema a outra amiga que lhe quer bem...
Vou guardá-lo, Lou. Adorei. Bem haja.
Um beijo
amarela é a cor dessa lira!
excelente. mesmo.
[como engaste no vagar do tampo
a cor que o verso toma,
devagar.]
um imenso abraço, Lou
bL
Eu penso azul
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