terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Temporais do absurdo II

os deuses agitados de rancor e saliva
surtam, rumo à justiça, selam as mãos
sabem-se trevas

o ciclo não se rompe
a sociedade vai à missa
o Deus emana suas lágrimas 

banha-se, mais uma vez, a criação

Lou Vilela


Um comentário:

Paulo Francisco disse...

Absurdamente lindo!
Um beijo grande