segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

onde há

onde há espanto, beleza arredia
ser um solfejar de espera e arrepio
o bem, o mal e cercanias
um verso torto, id, fantasia
a protagonista que estala sua língua
em folhas e tetas desgarradas
o líquido que umedece sua bússola  
onde há cancro, veneno, ou quase nada

Lou Vilela

Um comentário:

Marcelino disse...

Que bonito, cara. Lindo!