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sábado, 11 de julho de 2009

Vaga.mente

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Não adianta o tempo
que lhes dedico

Malditas palavras
que me fogem!

Tanto sobre o que falar...
a falta de um arranjo sobre a mesa
o barulho do vento
a cama em silêncio
a gargalhada anacrônica
o ismo, o siso...

Malditas palavras
que me fogem!

Lembro-me vaga.mente:
em baixo do sapato
o gato lambe
o leite espalhado
ou algo parecido

Malditas palavras
que me fogem!

Eclode em silêncio
o que me forja


Lou Vilela





* Este poema foi publicado também no Teorema da Feira.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Diário de uma notívaga

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A noite despiu-se
len ta mente...
vulgar e despudorada.

Diante da minha impotência
adormeci desconhecida
de seus mistérios...

[quiçá para não me perder]



Lou Vilela

Recife, 27/05/09



* Este poema foi publicado no Teorema da Feira. Para mim, uma honra! Obrigada, Lívio!

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