sexta-feira, 28 de julho de 2017

Coreografia

repara
tudo é tão breve
a saia translúcida começa a ventar
ignora-se raiz

não se cabe tecido gomado
não se sabe atávica

à sombra das copas
respira leveza

Lou Vilela

Um comentário:

Marcelino disse...

De modo estudado ou espontâneo, a métrica dos versos que compõem teu texto lembra a aragem, a brisa,em seu vai-e-vem na copa das árvores, na saia das meninas, em tudo que tenha ou traga vida.