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Faces perambulam
e arrefecem
à mesa ou ao léu:
não sou comercial,
explico, sou poeta!
cadê o Noel?
Sigamos!
nas chaminés
o mundo em fumaça:
a água escassa
não apaga a ignorância.
Quem pasta?
Sirvamo-nos!
Numerosos são os talheres de prata.
O prato, o mundo
amputado
sem rima.
Ho ho ho...
E o Menino sopra a vela e lamenta.
Lou Vilela
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O poema pode não ser animador, mas é um alerta! mais um dentre tantos que faço questão de propagar.
Desejo a todos um Feliz Natal, um Ano Novo repleto de coisas boas! e aproveito para agradecer àqueles que me acompanharam ao longo de 2009.
Um grande abraço,
Lou
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