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terça-feira, 11 de maio de 2010

Ins.piração


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Em intertextualidade ao poema"Arre Égua", de Nina Rizzi. 

O texto está sendo republicado para homenagear à 500a 
edição do blog ellenismos, pilotado por essa talentosa poetisa.


Para Nina Rizzi

Ela trans.pira
selvagem sol a pino
animal de quatro.

Seu poema,
o gozo de um corcel:
vitalidade e visgo.


Lou Vilela
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** Este poema "caiu" no Balaio Porreta 1986 - no. 2778, de 09/09/09.
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sábado, 10 de abril de 2010

(in)finitudes

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Reconheço-me bem ali
antes do ponto.

A poesia
,contrária ao tempo,
resiste.

Lou Vilela



* Este poema foi publicado no balaio porreta 1986 de nº 2995, em 18/04/10.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Múltiplos cais

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Soube-te,
desde o primeiro olhar, oceano:
alumbramento,
perdição.

 

Sim, soube-te!
boca, tato, narinas,
múltiplos cais.


Duo, ouvidos,
referência em signos.
Lunáticos sentidos,
mananciais.


Eu, bicho do asfalto,
quedei-me, esquisito,
entre flores e atos,


estrelas, afins.
Refiz o caminho,
anagramas per versos,
aceso estopim.


Lou Vilela






* Parafraseando o mestre Moacy, poema sapecado no Balaio. Quem tiver um tempinho, passa lá para prestigiar o espaço. Eu recomendo! ;)

 
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Girassóis


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Corpos paredes lençóis
permissivos.
Sibilam bocas
provocam olhos ouvidos

: pontos encontros de peles pelos
partes intumescidas.

Tudo cala.

A brisa sopra horas vencidas.
Florescência.
O dia amanhece em paz.




Lou Vilela

 


* O mestre Moa plantou algumas sementes de girassol bem aqui


domingo, 11 de outubro de 2009

Labirintos II

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Picasso - Mulher ao espelho


Entre um devaneio e outro enveredo por um labirinto de sensações. Percebo a proximidade do monstro fabuloso! Desesperadamente, tento encontrar o caminho, mas a cada passo o temido monstro se materializa. Sinto a sua respiração ofegante cada vez mais próxima... Em um lampejo de lucidez surge, no espelho, o reflexo. Enfim, a saída!


Lou Vilela



Este texto também foi publicado no "Blogstórias Essencias", da queridíssima Fátima Campilho, e no "Balaio Porreta 1986", do mestre Moacy Cirne. Obrigada aos dois pelo presente!
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"balaiando"

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Tem poema meu no Balaio Porreta 1986 - no. 2778, de 09/09/09.

Obrigada, caro Moacy, pela oportunidade de figurar ao lado das feras que compõem o seu porretíssimo Balaio!



Abraços,
Lou

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domingo, 23 de agosto de 2009

Poema primitivo

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Imagem by Lou Vilela





* Esse poema "caiu" no Balaio Porreta 1986 - no. 2765, de 27/08/09.

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sábado, 23 de maio de 2009

Em foco


Pelas janelas
a deusa de ébano
os instiga:

silentes
ágeis fantasmas
flutuam em cinzas

tão sós, tão luas, tão nós...

Lou Vilela
23/05/09



* Este poema foi publicado no Balaio Porreta nº 2685, de 07/06/09.
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terça-feira, 21 de abril de 2009

Ruminante

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Este poema "caiu" no Balaio Porreta 1986 - no. 2731, de 23/07/09.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ausência II

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Toca-lhe a seda...
mas o corpo clama por
impressões digitais.


Lou Vilela
Recife, 15/04/09


* Este poema foi publicado no Balaio Porreta nº 2632, de 18/04/09.
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sábado, 7 de março de 2009

Bichos da noite

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No ecoar dos bichos da noite
pura poesia:

talvez susto, talvez medo
talvez amor...
ou sinfonia.

Em meu habitat enluarado
aluado
também sou bicho:

talvez coruja
talvez grilo...
ou vaga-lume

numa noite em que os bichos
inquietos
manifestam-se.


Lou Vilela
Em 06/03/09.



* Este poema foi publicado no Balaio Porreta nº 2727, de 19/07/09.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Confissão

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Prescindo de vigário!
(escancaro)

A minha confissão
está neste olhar
que lhe serve como espelho.

Lou Vilela
13/02/09



* Este poema foi publicado no Balaio Porreta 1986 - nº 2569, de 15/02/09.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Declaração

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Declaro-me tua
até que a morte nos iguale.

Excitam-me as diferenças.

Lou Vilela
Em 03/02/09



* Este poema foi publicado no Balaio Porreta 1986 - nº 2569, de 15/02/09.
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