riscou-me, vazio inclemente
até que a morte nos cinja ponto a ponto
celeste, azul puro, expoente
Lou Vilela
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quinta-feira, 25 de julho de 2013
sábado, 17 de novembro de 2012
Hoje
Para Assis Freitas e Daniela Delias*
pensei em flores
a mim representam
quando não posso ser asa
rota de colisão
a mim representam
quando não posso ser asa
rota de colisão
visgo, tátil, metaforizada
cá estou, orquídea, lilases
desejo vingado em palmas de mãos
cá estou, orquídea, lilases
desejo vingado em palmas de mãos
Lou Vilela
* Pelos recentes lançamentos dos livros:
Pulsa o ventre em:
Assis Freitas,
Daniela Delias,
Editora Patuá,
Homenagem,
Lançamento de livro,
Poesia
sábado, 21 de abril de 2012
Voz
Ao grupo de poesia Vozes Femininas,
porque em pequenas homenagens podemos traduzir também uma grande admiração.
porque em pequenas homenagens podemos traduzir também uma grande admiração.

Grupo "Vozes Femininas" - foto Clarissa Dutra
quero os versos na bocaa sinuosidade da língua
a atitude, o entalhe
uma história sem fim
quero o verbo, a sina
sem siso, sem lacre
o estopim, o asfalto
sob lâmina d'água
quero
do princípio ao lume
a poesia
perplexa
resoluta
o expurgo
Lou Vilela
* Para saber mais sobre o trabalho desse grupo, é só clicar aqui.
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quinta-feira, 22 de março de 2012
Drummond ando Raimundo
Ao poeta, publicitário e jornalista Raimundo de Moraes.

Enquanto há chama, Raimundo,
nós poetas sabemos
o quanto nos vale a poesia:
nomes, rimas, conhaques -
sol e lua sobre tudo;
H2O [dis.soluções];
A
..........B
....................ISMOS:
vasto mundo.
Lou Vilela
* Olha a confusão: o poema ‘mistura’ Drummond e Gianastácio - em seu estudo sobre o sufixo –ismo, dentre outras referências, para prestar uma homenagem ao poeta, publicitário e jornalista Raimundo de Moraes.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Fresta
facho de luz renitente
[viés e dente].
falo do que incendeia
do que não acomoda
[viés e mente].
falo das verdades
[absolutas?]
filhas da puta.
se no pé, calo!
[com ou sem rima].
Lou Vilela
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sábado, 5 de junho de 2010
O voo de um pássaro
O amigo e poeta Fouad Talal inundou-me com a sua poesia. Confiram em seu blog "Versos de cor", espaço que recomendo, a bela homenagem que recebi.
Abraços a todos,
Lou
quarta-feira, 19 de maio de 2010
"Depois de horas"
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Homenagem recebida do médico e poeta Adriano Nunes. Conheçam um pouco mais de seu rico trabalho em "QUEFAÇOCOMOQUENÃOFAÇO".
Adriano, senti-me extremamente lisonjeada ao ver meu nome associado a um poema seu - e ao ladinho da Nydia Bonetti, poeta que tanto admiro! Obrigada!
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Para Nydia Bonetti e Lou Vilela.
Agora me atravesso...
Ponte para o horizonte,
Ponte para estar longe,
... Ponte pra mais além.
Agora me desperto
Para o verso - que medo!
Para o tempo - que tédio!
Para a vida - que dor!
Há silêncios revoltos
Em tudo: eis a minh'alma
A temer o papel
Em branco, mundos, lápis.
Adriano Nunes
Homenagem recebida do médico e poeta Adriano Nunes. Conheçam um pouco mais de seu rico trabalho em "QUEFAÇOCOMOQUENÃOFAÇO".
Adriano, senti-me extremamente lisonjeada ao ver meu nome associado a um poema seu - e ao ladinho da Nydia Bonetti, poeta que tanto admiro! Obrigada!
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Desassossego
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O medo nunca foi proteção!
Lou Vilela
** Texto republicado.
Para Ana Maria Veloso*
Adormeceu na presença
de velhos fantasmas.
O açoite dos pensamentos
fez o corpo em flagelo
exalar o cheiro putrefato:
entre a flor e o falo
o inquietante amanhã
e as horas que se acumulam
como o lodo sobre as pedras.
Lou Vilela
Em 20/04/09
* Ana Maria Veloso é jornalista, empreendedora social Ashoka - organização mundial sem fins lucrativos, pioneira no trabalho e apoio aos empreendedores sociais -, doutoranda em comunicação pela UFPE, professora da Universidade Católica de Pernambuco. Em sua militância na área social registram-se ainda passagens pelos Fórum de Mulheres de Pernambuco, Fórum Pernambucano de Comunicação, Coletivo Intervozes de Comunicadores(as) Sociais, Sinos - Organização para o Desenvolvimento da Comunicação, dentre outras entidades e movimentos sociais (biografia gentilmente cedida pela jornalista).
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Ins.piração
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Em intertextualidade ao poema"Arre Égua", de Nina Rizzi.
O texto está sendo republicado para homenagear à 500a
Para Nina Rizzi
Ela trans.pira
selvagem sol a pino
animal de quatro.
Seu poema,
o gozo de um corcel:
vitalidade e visgo.
Lou Vilela
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** Este poema "caiu" no Balaio Porreta 1986 - no. 2778, de 09/09/09.
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Pulsa o ventre em:
Balaio Porreta 1986,
Homenagem,
outras searas,
Poesia
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Contralto bordô
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Uma voz de contralto
apesar dos percalços
colocou-nos em cena
direcionou-nos os passos
não desafinou
Embalou-nos no pranto
uniu-nos em riso
abraçou-nos em laço
em momentos de siso
sempre ecoou
Por nossos ouvidos
a voz reverbera
à alma acalenta
espanta quimeras
embevece com amor
Hoje, mães,
cumprimos a sina
propagamos as notas
desde o útero, ouvidas
um contralto bordô
Lou Vilela
------------------------
Desejo a todos, mães e filhos, um maravilhoso domingo!
Um grande abraço,
Lou
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À Tarcimá
Uma voz de contralto
apesar dos percalços
colocou-nos em cena
direcionou-nos os passos
não desafinou
Embalou-nos no pranto
uniu-nos em riso
abraçou-nos em laço
em momentos de siso
sempre ecoou
Por nossos ouvidos
a voz reverbera
à alma acalenta
espanta quimeras
embevece com amor
Hoje, mães,
cumprimos a sina
propagamos as notas
desde o útero, ouvidas
um contralto bordô
Lou Vilela
(*) texto republicado
------------------------
Desejo a todos, mães e filhos, um maravilhoso domingo!
Um grande abraço,
Lou
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domingo, 25 de abril de 2010
"Happy Birthday to You"
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Republico abaixo, uma singela homenagem prestada à querida amiga e poetisa Hercília Fernandes.
Hercília, Feliz Aniversário e muita poesia em sua vida!
Para Hercília Fernandes
Caleidoscópica
(Lou Vilela)
(Lou Vilela)
Do giz à pena
enseja
traceja
transluz.
Vira borboleta
pira pirueta
seduz.
Caleidoscópica imagem
de um reino encantado
cujos soldados
, por entre cactos ,
entoam um blues.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Homenagem II: Lou Vilela no Teatro da Vida
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Lara Amaral, jornalista e poetisa, presenteou-me hoje com uma belíssima homenagem em seu blog "Teatro da Vida":
"(Per)seguindo os meus blogs favoritos, deparo-me sempre com poetas que me estarrecem, deixam-me com aqueles pensamentos de querer ser mais poesia, menos eu"... (Para ler mais é só clicar aqui).
Lara, além de escritora talentosa, carrega uma bagagem singular: ética, respeito, amizade... tudo cabe e multiplica-se em gestos como esse que dispensa aos seus pares.
Fiquei muito emocionada e, desde já, agradeço à poetisa pelo adorável presente!
Lou Vilela
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Homenagem I: em tempos de vampiros
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A poetisa Hercília Fernandes nos dedicou um belo poema de sua produção denominado "Vampiros". Vale a pena aproveitar a oportunidade para (re)visitar o seu espaço: HF diante do espelho.
Hercília, agradeço, mais uma vez, pela atenção e pelo carinho dispensados! Suas homenagens sempre me encantam e lisonjeiam.
Lou Vilela
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quinta-feira, 4 de março de 2010
Tambores de Santana
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Ao poeta Assis Freitas
concebeu-se poesia para tocar
a pele do olho que observa;
tímpanos, para operar
milagre das asas.
(Lou Vilela)
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NOTAS:
1 - No poema "Tambores de Santana", homenageio a sensibilidade do poeta Assis Freitas (natural de Feira de Santana - BA); formalizo, também, os meus agradecimentos pelo poema "Quem disse que não és pássaro?" que me foi dedicado.
2 - "Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais do tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada percutida".
3 - "Os tímpanos (sempre no plural por serem tradicionalmente tocados com um mínimo de dois tambores) são um instrumento musical de percussão".
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Impera dor
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O prato negado aumentou sua fome
: do lixo, fez-se o homem.
Negro, pobre, determinado
driblou por instantes
destino fadado.
Breve filme!
Na morte do Imperador
mãe veste branco jaleco
- jaz o filho "doutor".
Lou Vilela
* Alcides do Nascimento Lins (codinome Imperador), de 22 anos, ganhou a mídia nacional. O estudante nasceu em uma comunidade pobre e fazia o curso de biomedicina da UFPE. Filho de uma catadora de lixo, ficou famoso ao tirar o primeiro lugar entre os alunos da rede pública no vestibular 2007 da UFPE. O jovem foi baleado na cabeça em frente a casa onde morava e não resistiu aos ferimentos. Para assistir a reportagem, clique aqui.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Baba-de-moça
Pele da noite
à flor
açoite!
Lou Vilela
* Baba-de-moça: doce típico da culinária brasileira. "É um dos doces mais tradicionais e requintados, referido desde o Império".
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sábado, 19 de setembro de 2009
Rameira
não dá bandeira
arroz-feijão em abundância
carne às sextas-feiras
aos domingos se redime.
Lou Vilela
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* Em homenagem ao blog "putas resolutas", pilotado pelas poetisas Líria Porto, Roberta Silva e Nina Rizzi.
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sábado, 28 de março de 2009
Rouxinóis
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.........................Para Adrianna Coelho
O porta-retratos sorrindo
avesso ao tempo amarelado
denuncia a passagem
de um pássaro encantado.
Ah! ouvidos dantes adestrados
sob a surdez da saudade
enfrentam o tempo desbotado...
Em um lirismo que fermenta
enclausurado
a menina compõe
o retorno-rouxinol.
Lou Vilela
Recife, 28/03/09
* Parido a partir do poema "gestação" de Adrianna Coelho.
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.........................Para Adrianna Coelho
O porta-retratos sorrindo
avesso ao tempo amarelado
denuncia a passagem
de um pássaro encantado.
Ah! ouvidos dantes adestrados
sob a surdez da saudade
enfrentam o tempo desbotado...
Em um lirismo que fermenta
enclausurado
a menina compõe
o retorno-rouxinol.
Lou Vilela
Recife, 28/03/09
* Parido a partir do poema "gestação" de Adrianna Coelho.
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quarta-feira, 11 de março de 2009
Lembranças que escoam da retina
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No silêncio das
horas estreladas
momentos habitados
por fantasmas:
lembranças que escoam da retina,
travessas meninas brincando
com poeira de saudade.
Lou Vilela
Recife, 11/03/09.
* Em intertextualidade ao poema "a poesia esqueceu-se numa casa de Minas", de Mariana Botelho.
Para Mariana Botelho
No silêncio das
horas estreladas
momentos habitados
por fantasmas:
lembranças que escoam da retina,
travessas meninas brincando
com poeira de saudade.
Lou Vilela
Recife, 11/03/09.
* Em intertextualidade ao poema "a poesia esqueceu-se numa casa de Minas", de Mariana Botelho.
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