nada entendia de tramas
toda ferida doía
quando ousava remendá-la
mas era o jeito possível
de sobreviver
Lou Vilela
quarta-feira, 27 de março de 2019
Agulhas e linhas
Pulsa o ventre em:
agulhas,
dor,
ferida,
ferido,
linhas,
Lou Vilela,
Poema,
Poesia,
resiliência,
sentimento,
sobreviver
quarta-feira, 6 de março de 2019
Vidas que insistem
escrevi algumas dores
frágeis construções da alma
são tantos os abismos
[im]possíveis
alguns silêncios de algibeira
a flacidez moldável
da ética e da moral
a fome e o prato social
famílias empanadas
empenados horizontes
perdidos, achados
laudas sem fim
mas sempre há um ponto
onde o ar é mansuetude
e a pausa permite-se
Lou Vilela
frágeis construções da alma
são tantos os abismos
[im]possíveis
alguns silêncios de algibeira
a flacidez moldável
da ética e da moral
a fome e o prato social
famílias empanadas
empenados horizontes
perdidos, achados
laudas sem fim
mas sempre há um ponto
onde o ar é mansuetude
e a pausa permite-se
Lou Vilela
Pulsa o ventre em:
Abismos,
Alma,
Horizontes,
Lou Vilela,
Pausa,
Poema,
Poesia,
Vidas que insistem
segunda-feira, 4 de março de 2019
Femininas e plurais
não a conheço
mas ando de mãos dadas
com seus medos e anseios
o que nos torna íntimas
não a conheço
mas provo do descrédito, da violência
das ausências, dos porões
o que nos torna vítimas
não a conheço
mas assim como você
sou confrontada todos os dias
e jogo o jogo de equilibrar
o sangue entre as pernas
Lou Vilela
mas ando de mãos dadas
com seus medos e anseios
o que nos torna íntimas
não a conheço
mas provo do descrédito, da violência
das ausências, dos porões
o que nos torna vítimas
não a conheço
mas assim como você
sou confrontada todos os dias
e jogo o jogo de equilibrar
o sangue entre as pernas
Lou Vilela
Pulsa o ventre em:
Empatia,
Feminina,
Mulher,
Mulheres,
Plurais,
Sangue entre as pernas,
Sororidade
Assinar:
Postagens (Atom)