sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Linhas da metrópole - cena I




Uma via marginal sob a mira.
A cidade ensandecida 
Troca bala, perdida
Mapeia o sangue coagulado;
Investiga, finca o la(u)do.
Sabemo-nos! –- culpados,
Uma veia (cor)rompida.

Lou Vilela

sábado, 22 de setembro de 2012

Poema sem título VI







é preciso um tanto
de espaço, de espanto,
um silêncio que comporte
todas as línguas.

Lou Vilela











Boas-novas



Estou na GERMINA - Revista de Literatura e Arte e na coletânea Sabiás e Exílios.
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domingo, 16 de setembro de 2012

Poesia

Acervo pessoal.
observar a nau que, partida 
em verso,
empresta sentido ao mundo.

Lou Vilela

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Poema sem título V

Salvador Dali


arrebatou-lhe o blues
e o olhar primeiro
cravado
além do pêndulo.

onde havia o mar
e os naufrágios da urgência.

Lou Vilela

sábado, 8 de setembro de 2012

Papel machê




estes corredores são povoados
(des)mascarados fantasmas
lâminas d’água
sob folhas de papel

Lou Vilela

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Rua da infância, s/n

Michelangelo Marson 

perante meus olhos
a rua da infância encolheu
tudo tornou-se tão palpável
até o pó das estrelas

Lou Vilela

* Pó de estrelas, um outro olhar.