Mostrando postagens com marcador Fátima Queiroz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fátima Queiroz. Mostrar todas as postagens

sábado, 29 de junho de 2013

Poema sem título VII



Pensava na opulência dos dias laranjas
Em meio aos cinzas
No ir e vir, na urgência
No desmantelo social

A cor em sobressalto

Alerta nada convencional

Pensava nos laranjas

No planalto endossado
Adoçado, lubrificado
Comendo a comoção nacional

E alguma gente que vai às ruas

Que vai às redes, mete a boca
Panfleta, esbraveja, mas não demove
(in)decisão, paletó, bicho-de-pé.

Lou Vilela



* Um dos poeminhas que sairá no Livro da Tribo, edição 2014/2015. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Poesia fractal

.




Enredada

toda ‘fome’ é sacana
buraco no olho
teia de aranha.
 
Lou Vilela




 


João Cabral

Parte de ti me escapa
Outra parte me embucha.

Lou Vilela





 

Poema sem título III

Madura teu gosto de fruto
Em meus olhos sapotis.

Lou Vilela




  

Divisa

Era hora do rush
De sonho maduro
Raiz na parede

Lou Vilela


  


 

Divisa II

Era o prato, a brisa, a tez
E uma vida roubada.
 
Era o canto, a dança, a vez
E nenhuma culpa.

Lou Vilela



 * Imagens: Fátima Queiroz

______________________________________________________

Aos passantes:

Espero que tenham tido um Natal feliz e iluminado! ;) 

Infelizmente, ainda não consigo responder a todos os comentários/e-mails, nem sequer retribuir as visitas, mas alegra-me cada qual em seu modo, inclusive, os de passos mansos e olhares silenciosos.

Um grande abraço para todos,
Lou