quarta-feira, 6 de março de 2019

Vidas que insistem

escrevi algumas dores
frágeis construções da alma
são tantos os abismos
[im]possíveis

alguns silêncios de algibeira
a flacidez moldável
da ética e da moral
a fome e o prato social

famílias empanadas
empenados horizontes
perdidos, achados
laudas sem fim

mas sempre há um ponto
onde o ar é mansuetude
e a pausa permite-se

Lou Vilela


Nenhum comentário: