Henri Matisse
Onde nos perdemos?
tantos galhos retorcidos
frutos verdes
folhas brancas em altar
Tantos credos
em latim – não sei bem
conduzindo-nos
coro de bocas ávidas
Onde nos perdemos?
apesar das orações
diverso versejar
Somamos passado
presentes
encruzilhadas
vasos, flores – cruas, nuas, orvalhadas
penumbras, rendas
o peso “sem perdão”
Mosaicos firmemente recordados
lugares sitiados
onde nos perdemos.
Lou Vilela
* poema revisado em 07/12/12.