Entre um devaneio e outro enveredo por um labirinto de sensações. Percebo a proximidade do monstro fabuloso! Desesperadamente, tento encontrar o caminho, mas a cada passo o temido monstro se materializa. Sinto a sua respiração ofegante cada vez mais próxima... Em um lampejo de lucidez surge, no espelho, o reflexo. Enfim, a saída!
Lou Vilela
Lou Vilela
Este texto também foi publicado no "Blogstórias Essencias", da queridíssima Fátima Campilho, e no "Balaio Porreta 1986", do mestre Moacy Cirne. Obrigada aos dois pelo presente!
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9 comentários:
E que saída!! Encontrar-se cara a cara com você mesma não deixa de ser intrigante. Lou, Gostei. Beijo.
Lou
Linda prosa-poética!
Enxergarmos o próprio monstro em nós mesmos é tarefa difícil e ameaçadora, mas, sem dúvida, é o caminho para a real auto-aceitação.
É a saída para uma vida mais plena.
Parabéns!
PS: Agradeço sua visita e seu comentário em meu blog e espero vê-la mais vezes por lá.
Abraços.
Lou, as saídas estão sempre dentro de nós, difícil, às vezes, são enxergá-las...o nome já diz tudo: Labirintos!!!
Pequeno na forma, mas enorme no sentimento que traduz!
Gostei muuuito,
Bjs
Wild, girl... Muito bom, Lou! O Oscar Wilde tem um conto maravilhoso que se refere em termos ao seu. Quero dizer que você está muito bem acompanhada!
!ralucepse ojieB
Espetacular!
Abraços
A adjetivação de monstro "fabuloso" deu a percepção do quanto é bom termos este habitante. É esta perseguição que nos faz encontrar o caminho, aquele interior, onde a saída é sempre no mais profundo do que somos.
Admiro muito tuas construções, Lou.
E a escolha da pintura foi magistral na ilustração do tema.
Beijos.
Katyuscia.
Oi Lou, olhar para dentro de si mesma, fazer o auto-exame tão desafiador e necessário ao crescimento pessoal, é mesmo a saída para vencer qualquer monstro, sobretudo, o do medo- o maior e o gerador de todos os outros monstros. Bj.
Para mim,
inevitavelmente "a la Jung".
Carl G. Jung, meu segundo pai.
...o delírio
é poderoso
eu que o diga...
bj
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