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Quando chegar a estação dos ventos
haverá a dança das folhas secas
lágrimas em terra prenhe
filosóficos punhais.
Quando chegar a estação dos ventos
de nada adiantará argumento
sequer quinhão.
Partidos os grilhões
ouvir-se-á em proFusão
ecos de todos os tempos.
Lou Vilela
* Por motivo de trabalho, tenho estado um pouco ausente. Assim que possível, retomarei as visitas/leituras.Desejo um excelente final de semana a todos!
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13 comentários:
Quanta coisa seu vento trouxe aqui.
Belo, Lou!
Beijo.
E dos ventos, a estação é a mais eloquente... ouça-se o assobio.
Lindo, Lou.
Beijos.
Maravilha de Interstícios. Haverá o tempo de chegar e prover. Cheiro.
p.s. a tua ausência foi justificada, mas não deixou de ser sentida.
p.s2. estou te devendo o envio do livro, não esqueci. As chuvas que vem caindo aqui na cidade alteraram todas as rotinas, inclusive a minha.
A estação dos ventos vem para todos... que a recebamos de forma serena... ;)
Lindos ventos me trouxeram até aqui. perfeito o poema. Beijo.
[e tudo o que o vento levou, a palavra retomou, reconstruiu...]
um imenso abraço, Lou
Leonardo B.
Quando chegar o fim dos tempos..
Só os sopros falarão...
Bjo Lou!
Sentí um vento frio, um calafrio.
"de nada adiantará argumento".
Mas tua poesia é refrigério.
bjo
Lou,
Pensei em alguma coisa que encanta vento...
Carinho Lúcia
O vento leva e o poema transfigura.
Abraço.
Belíssimo, Lou!
De todas as intempéries do tempo, o vento é o que mais reformula.
Muito bom!
Parabéns!
Beijos
Mirse
Meus caros
Lara
Katy
Assis
Francisco
Godoy
Leonardo
Fouad
Mai
Lúcia
Dade
Mirse
Que bom que o ‘vento’ também nos aproximou! ;)
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Aos novos passantes, sejam bem-vindos!
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Assis, fico no aguardo de sua disponibilidade - não se preocupe!
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Beijos em cada um de vocês!
lendo estes versos sinto um furacão vindo
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